segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Origem do Cinema

A origem da palavra "cinema" vem do grego, significando "movimento", e também pelo facto do primeiro meio utilizado para exibição de filmes ser o cinematógrafo, historicamente falando. Por metonímica, o termo pode também referir à sala de espectáculos onde são projectadas obras cinematográficas.

A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, teve um papel crucial para o desenvolvimento das artes, assim como da ciência, principalmente no campo da antropologia visual.

O cinema apenas se tornou possível após a invenção do cinematógrafo, pelos irmãos Lumière, no fim do século XIX. Apesar de existirem projecções de outros inventores, a primeira sessão dos Lumière num bar parisiense, em 1895, é maioritariamente aceite como o marco inicial da nova arte. Posteriormente, o cinema expandiu-se por toda a França, Europa e pelo resto do mundo através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, a fim de captar imagens de vários países.

Nesta mesma época, George Méliès, um ilusionista responsável por um teatro perto do local da primeira exibição dos Lumière, tentou comprar um cinematógrafo para os seus números de mágica, porém, foi recusado devido, segundo o pai dos irmãos inventores, a sua única finalidade ser científica. No entanto, Méliès conseguiu um aparelho semelhante, no Reino
Unido, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, voltados para o entretenimento. Nas suas experiências, o mágico descobriu vários truques que resultaram como os primeiros efeitos especiais da história do cinema, o que tornou-o responsável pela inserção da fantasia nos filmes.

No início do século XX, o director americano David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, foi considerado o responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polémicas ideológicas em que os seus filmes o envolveram. Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos da câmara eram utilizados com maestria, e com isso, estabeleceu os parâmetros da realização dali em diante.

Com um carácter documental ou narrativo, o cinema é geralmente denominada como a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo italiano Ricciotto Canudo em 1911. Como registo de som e imagens em comunicação, o cinema também é um dos Media. O cinema tornou-se uma indústria importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto no seu mercado interno como no volume de exportações.

A projecção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento deve ser de no mínimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projecções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.

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